terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Não Gosto de Remédio.
















Realmente, é melhor gostar dos pais, dos filhos, da namorada, da esposa, dos irmãos e dos amigos, do que de tomar remédio. Freqüentemente se ouve no consultório que tomar remédio é muito ruim, que se tem medo, que não tolera, não agüenta e por aí vai. Nós precisamos entender que a medicação não faz parte do problema e sim da solução. Tomar remédio realmente não é agradável, mas, paciência. Se com ele está ruim, imagine sem ele. Quando nossa aversão fala mais alto, estamos nos expondo às conseqüências das doenças e suas possíveis seqüelas. Exemplo: Um hipertenso mal controlado pode apresentar seqüelas cardíacas, como fraqueza do coração e derrame cerebral. O diabético pode perder progressivamente a visão, perder a função renal e necessitar de hemodiálise, além de se submeter a amputações por obstruções nas artérias dos pés e pernas. Evite desculpas e não negligencie suas doenças, assuma-as, é melhor. Quando mudamos o foco da questão, estamos nos expondo. Muitas doenças são silenciosas e progressivas. Aquela velha história "não sinto nada, por que preciso tomar remédio?". O critério não é sentir, é monitorar. Mediu a pressão arterial? Se estiver alta tem que tomar remédio ou atualizar o que vem sendo tomado. Mediu a glicose no glicosímetro ou no laboratório? Se estiver alta deve ser controlada com medicamentos pela boca e se for o caso com Insulina, é melhor do que ficar cego por preconceito, não é?! Ah! Mas os medicamentos que meu Médico passa não estão me fazendo bem. Olha, caso haja alguma inadequação à medicação, isto pode e deve ser sanado, o arsenal de medicamentos é vasto, sempre haverá um medicamento que se adéqüe à sua necessidade. Lembre-se: quem mais ama você é você! Até breve.

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