quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dor.













A dor é um fenômeno desagradável com o objetivo de defender nosso organismo de agreções externas ou internas ao nosso corpo. A mesma pode ter um caráter agudo, como uma dor de dente ou crônico como num câncer.
A dor deve ser controlada e/ou aliviada e para isto existem várias medicações capazes, como os analgésicos de uso rotineiro como a Dipirona, o Paracetamol, o Ácido Acétil Salicílico, além de outros. Os antiinflamatórios não esteróides, como a Nimesulida, o Diclofenaco, etc, além de diminuírem o processo inflamatório envolvido, acabam por diminuir a intensidade dolorosa.
Dentre os mais potentes existentes temos os chamados opioides, que podem ser naturais ou derivados de plantas e os sintéticos ou desenvolvidos em laboratórios. Os opioides naturais são derivados do ópio extraído da papoula, sendo eles a morfina e a codeína. Da manipulação dos vários compostos existentes na planta foram desenvolvidos as formulas sintéticas existentes. Lembrando que nosso organismo é capaz de produzir substâncias opioides símile como as endorfinas e encefalinas.
A dor fraca é controlada com analgésicos ditos mais fracos como a Dipirona e o Paracetamol.
A dor moderada é aplacada com medicações tipo Codeína e Tramadol.
A dor forte e intensa depende do uso da Morfina e seus derivados.
Os efeitos colaterais destas últimas medicações citadas acima inclui sonolência, que também pode ser por noites de sono ruim; intestino preso, náuseas, vômitos, prurido, respiração mais curta. Com o passar dos dias ou ajustes nas dosagens pode haver melhoras destas queixas. A dependência química a estas substâncias é mais um relato do que uma observação clínica diária.
Maiores cuidados com a sua dor, principalmente se crônica e/ou incapacitante podem ser tidos com seu clínico ou com um médico especialista em dor.
Fonte:
Dra. Fabíola P. Minson.
Diretora Administrativa da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor – Gestão 2009 – 2010.

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