quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Quando procurar um hospital para atendimento?




















O Informativo Unimed BH de Julho de 2011 traz na página 10: “ Estudos da Unimed BH apontam que nos últimos 12 meses, de junho de 2010 a maio de 2011, foram realizados 365 mil atendimentos nos pronto-socorros do Hospital Unimed e da Unidade Contagem. Os pacientes com classificação verde ou azul, casos menos graves e de menor complexidade, que poderiam ser assistidos (atendidos)* no consultório (médico)*, representaram 74% dos atendimentos nas duas unidades, durante o período.”

Quando procuramos um desses hospitais somos triados, inicialmente, por um profissional de enfermagem previamente qualificado para avaliar a prioridade de nosso atendimento. Segundo protocolos aceitos a ordem de atendimento é dependente da urgência ou emergência do caso clínico. Cores são utilizadas para nos identificar e seriam:

- Vermelho......... Emergência.

- Laranja............ Muito urgente.

- Amarelo.......... Urgente.

- Verde.............. Pouco urgente.

- Azul................. Não urgente.

Qual o significado de Emergência?

É uma condição que pode caso persista por muito tempo levar a outros agravantes da saúde, pode existir risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo tratamento imediato.

Exemplos: Grandes traumas, derrames cerebrais, infartos, sangramentos e paradas cardiorrespiratórias.

Qual o significado da Urgência?

É uma condição que pode ou não agravar o estado de saúde, pode ou não ter risco de vida, que exige tratamento imediato, desde que não haja outros pacientes em risco maior.

Exemplos: Pequenos traumas e dores de pequeno-média intensidade, etc.

O que não seria considerado urgência ou emergência?

Atendimentos que poderiam ser realizados em consultórios ou ambulatórios médicos como fornecimento de atestados para dispensa de trabalho, de saúde; renovação de receitas médicas, averiguação de exames médicos realizados, check-up, falta de paciência para esperar um agendamento de exames laboratoriais ou consultas médicas, mal estar ou dores de longa data, doenças crônicas não agravadas ou agudizadas, etc.

É muito difícil julgar as pessoas quanto as suas prioridades, mas se usarmos de bom senso não sobrecarregaremos o já sofrido sistema de saúde brasileiro e teremos em conta que estamos dando prioridade de atendimento a quem possa estar sofrendo mais do que nós. A gente nem sempre sabe se um amigo ou parente pode estar precisando mais de um atendimento na sala de espera ou corredor de um hospital enquanto consultamos no pronto-socorro.

*grifo do autor.

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