Virus Linfotrópico de células T humana com apresentação de 2 sorotípos I e II.
É um RNA vírus da família retrovírus e subfamilia oncovírus. Responsável por casos de paraparesia espástica tropical e leucemia/linfoma de células T no adulto, sendo que 5% dos portadores do vírus realmente desenvolvem a doença. Todo portador do vírus deve manter um controle clínico-neurológico com a finalidade de avaliar sinais precoces de adenomegalias, hepatoesplenomegalia, lesões cutâneas sugestivas, olho seco, alterações da força muscular, dos reflexos tendinosos, da sensibilidade e dos esfíncteres.
Por compartilharem as mesmas vias de contaminação devemos pesquisar a possibilidade de co-infecção dos vírus da hepatite B e C, bem como HIV.
Exames a serem realizados: hemograma, rx de tórax, epf, dhl e cálcio no controle laboratorial periódico.
Outras possíveis manifestações seriam: uveíte, polimiosite, artropatias, sindrome de sjogren, pneumonite linfocítica, dermatites e dermatoses associadas ao HTLV, infestação maciça por Strongyloides stercoralis e escabiose.
São formas de transmissão: amamentação prolongada em caso de mãe contaminada, transfusão sanguínea, sexual e seringas contaminadas.
Tratamento: como a maioria dos portadores é assintomática não se aplica nenhum tratamento específico. Tratamentos auxiliares serão indicados na presença de qualquer das alterações citadas acima.
Recomendações aos portadores do vírus HTLV:
- Não doarem sangue, órgãos, esperma ou leite.
- Não compartilharem agulhas, seringas, aparelhos de barbear ou outros perfuro-cortantes.
- Avaliar com o parceiro sexual fixo o uso de preservativos.
- Evitar o aleitamento materno.
- Filhos de mulheres infectadas e por que não pais devem pesquisar a portabilidade do vírus.
Mensagem final: HTLV não é HIV, não é e não causa AIDS.
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