sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Doença arterial obstrutiva periférica.
















A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) que lesa os vasos arteriais das pernas é uma das formas de apresentação da Doença Arteriosclerótica que acomete também o coração e o cérebro. Atinge mais homens que mulheres e pessoas mais idosas.
Sua principal manifestação clínica é a claudicação intermitente, ou seja, mancar após caminhar determinada distância e melhora com o repouso. Quanto menor a distância percorrida antes do aparecimento da dor, maior será o comprometimento das arterias da perna afetada, bem como, quanto maior o tempo de repouso necessário maior sua gravidade. Cerca de 20% evolui para fase crítica e 1 a 3% podem necessitar de amputação de membro.

Pode ser classificado como:

- Estágio 0: pacientes que nada sentem, assintomáticos.
- Estágio 1: Leve claudição.
- Estágio 2: Moderada claudicação.
- Estágio 4: Dor em repouso.
- Estágio 5: Pequena perda de tecidos.
- Estágio 6: Maior perda de tecidos.
- Isquemia crítica: A perna apresenta-se fria, pálida, enchimento das veias diminuído, lesões teciduais ( úlceras ou gangrena), perda de pêlos e relato de dor em repouso.

São Fatores de risco para o surgimento ou agravamento da doença:
- Idade.
- Diabetes mellitus.
- Tabagismo.
- Hipertensão arterial sistêmica (Pressão alta).
- Dislipidemias (Gordura no sangue).
- Portadores de doenças das coronárias no coração e/ou doenças das artérias cerebrais podem coexistir com a DAOP.

Diagnóstico:
- Inicialmente clínico, através do exame físico do paciente.
- Doppler ultrassom.
- Duplex scan.
- Arteriografia.
- Angiotomografia computadorizada.
- Angiografia por ressonância nuclear magnética.
Obs.: Necessariamente não se realiza todos os exames citados.

Diagnóstico diferencial:
- Tromboangeíte obliterante – Inflamação das artérias de pequeno e médio calibre e associada ao tabagismo.
- Insuficiência venosa crônica – varizes.
- Síndrome compartimental - Compressâo dos vasos e nervosos por estruturas musculares – relacionada a atividades físicas acentudas e constantes.
- Anemias.
- Doenças osteoarticulares e musculares.

Tratamento:
- Clínico medicamentoso.
- Cuidados com os pés.
- Parar de fumar.
- Controlar com rigor as doenças associadas como o Diabetes mellitus, dislipidemias e a hipertensão arterial.
- Atividade física regularmente para estimular circulações colaterais no membro acometido.
- Dieta saudável.
- Parcimonia no uso de bebidas alcoólicas.
- Cirúrgico endovascular ou aberto.

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