segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O câncer de mama


O câncer de mama é o que tem a maior incidência de morte entre as mulheres brasileiras, devido a sua alta freqüência e por suas conseqüências psicológicas e sociais, também, é o mais temido. Raro antes dos 35 anos de idade, acima desta faixa sua incidência cresce rápida e progressivamente.

Sintomas podem ou não estar presentes quando do diagnóstico. Nódulo ou tumor acompanhado ou não de dor no seio, alterações na pele da mama ou do mamilo e que não melhoram como retrações, feridas e um aspecto de casca de laranja. Ínguas palpáveis nas axilas podem ser encontradas.

A história familiar pode ser um fator de risco para a doença, principalmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) tiveram a doença antes dos 50 anos de idade. Quanto maior a sua idade, maior a chance de você ter um câncer de mama, independente de sua história familiar prévia. São também considerados fatores de risco: primeira menstruação muito cedo (menarca), menopausa muito tarde, após os 50 anos de idade; primeira gravidez após os 30 anos de idade e não ter tido filhos (nuliparidade).

São controversos quanto à possibilidade de causarem a doença: o uso de anticoncepcionais orais e o uso precoce ou por longo tempo dos mesmos.

O uso regular de álcool, mesmo que em quantidades moderadas é considerado fator de risco para o câncer, além da exposição a radiações ionizantes antes dos 35 de idade.

O melhor diagnóstico seria a detecção precoce do câncer e que poderá ser feito de duas maneiras, através do exame clínico da mama e da mamografia.

A palpação da mama por um médico ou enfermeira especialista no exame aumenta a chance de diagnóstico, lembrando que o auto-exame da mama muitas vezes é o que conduz a paciente ao especialista para a confirmação ou não do câncer. Não confie estritamente no seu auto-exame para afastar a possibilidade da enfermidade, faça-o, mas não deixe de procurar seu ginecologista ou mastologista para maiores cuidados.

A mamografia é o exame de escolha no diagnóstico, já que pode detectar lesões muito pequenas com milímetros. Nele, a mama é comprimida de forma a obter melhores imagens, o desconforto é leve e suportável. O resultado negativo é tudo de bom.

Prevenção é o que pode salvar e prolongar a qualidade de vida das mulheres atentas.

Fonte: INCA.

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